O papel é considerado o principal meio para a difusão da escrita e, antes de seu descobrimento, o homem utilizou-se de vários materiais para seus registros. O papiro primeiramente foi utilizado na Antiguidade pelo Egípcios, que o fabricavam apartir de uma planta aquática chamada papiro aonde era cortada em finas tiras e posteriormente molhadas, sobrepostas e cruzadas, para depois serem prensadas. A folha obtida era martelada, alisada e colada ao lado de outras folhas para formar uma longa fita que era depois enrolada.
Após o papiro, começa a ser criado o pergaminho, sendo ele mais resistente e feito apartir de pele de animais como carneiro, cabra e cordeiro. Teve grande importância não só para a escrita mas também na aprimoração do couro, entretanto sua produção tinha um custo muito alto e exigia a pele de dezenas de animais. Na atualidade o pergaminho é utilizado para a confecção de diplomas universitários, títulos e letras do Tesouro Nacional e em algumas regiões do Brasil é fonte de renda para muita gente.
A origem do papel cabe aos chineses, especificadamente a Tsai-Loun que utilizou fibras de cânhamo, casca de árvore e tecido. O uso do papel vulgarizou-se, era conhecido entre o povo como "papel TSai Lun" e nos séculos seguintes, os processos tecnológicos e equipamentos para a produção de papel desenvolveram-se mais ainda, se difundindo ligeiramente. De acordo com COSTELLA, a primeira fábrica foi no Usbequistão aonde tinham abundância de matéria prima. Hoje em dia a produção do papel é exorbitante, e trás impactos negativos, pois com 1 tonelada de papel são necessárias 2 a 3 toneladas de madeira sendo que nem todas as empresas costumam reflorestar as áreas...